Meu contrato

Segundos as clausulas da minha razão

O pensar de meu consciente

Priva-me dos direitos de amar

Que amar é para os tolos

Aqueles que não têm respeito por si próprio

Seguindo essa linha de raciocínio

E discordando dessa afirmativa

Assim digo:

Que nem toda razão em meu consciente

Impossibilitara-me de demonstrar meu amor

Ou mesmo diminuir meu amor próprio

Agora vamos à contradição dos fatos presentes

Dizem que amar é um dom

E que você já nasce com ele

Que é ele que transborda a alma de paz

Sendo assim como dizer que amar é tolice

E que a razão subjulga o coração

Que ser seria eu se me dominasse a razão?

De que se alimentaria meu coração?

Senão de amor... Em todas as suas formas

Escolher viver em razão te definha aos poucos

Mortifica a alma sem mata-la totalmente

Enfraquece as estruturas de seu ser

Chegando ao ponto de ficar cheia de si

Perdera-se em si mesma tal é seu ego

A dona razão a beira do colapso

A loucura tomando seu espaço

E você completamente fora de si

Vale a pena abandonar os sentimentos?

E a balança que nos sustenta?

Razão e coração

Nem tudo é só razão como também

Nem tudo é só coração

Ambos andam de mãos dadas

Conduzindo um ao outro

Ignorando assim as clausulas

Eu vou me deleitar

Por mais que razão queira

Quem comanda tudo é o coração

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 02/05/2012
Código do texto: T3646436
Classificação de conteúdo: seguro