Os prados bucólicos da minha alma
Já pensei muitas vezes
falar do prado, dos bosques,
das montanhas íngremes,
essas que tu, Wordsworth, descreves.
Mas ao me deparar onde vivo,
não há montanhas ou prado,
nem bosque sombrio,
então, me pergunto.
Faço literatura brasileira?
Não seria tão brasileira,
Já que os moldes vem de outra.
Com licença doutor, mas não é dirigida a brasileiros?
Se sim, então não me venha com esses discursos.
E daí, que criarei outros mundos.
Dayana Silveira