Amadureci, logo, morri!
Estou ficando sem prumo
Sem regras, sem rumo
Sem bússola mágica
Para me guiar
Eu costumava ser cego
Impunha meu ego
Ingênuo, criança
Em todo lugar
Que gostassem ou não
Eu trocava a estação
No dial do prisma
No qual via a vida
E seguia em frente
Feliz sorridente
Sem ódio e sem medo
De não acordar cedo
Acordei no escuro
Agora maduro
Agora tristonho
Recalcado, depré
Entendendo das coisas
Entendo as pessoas
Eu não me revolto
Eu morro numa boa