Sempre fui um Ser livre,
detesto as dependências...
Haja vista ser fiel 
às minhas decências,
 
Odeio ser cerceado,
bastam-me as minhas cercas
dos meus próprios cercados
que fazem os limites de minhas limitações...
 
E por falar em tais cercas
que dizem respeito à minha filosofia
denominada "RESPEITISMO",
a qual sigo todo tempo em cada dia...
 
Se assim não for, antes que me perca!...
Terei sempre minhas musas no coração
e se não as tiver, inventarei sempre,
pois, são elas que me alimentam a emoção.
 
Sou Homem e amo as Mulheres
(assim mesmo com H e M mayúsculos),
com o amor da admiração,
fui gerado por uma delas,
que me ensinou a ser cidadão...
 
Admiro-as não só pela beleza,
pois à riqueza de cada detalhe
na coisa profunda, no caráter, no talento,
que encantam muito mais do que uma bunda!
 
Ademais, sou um sexagenário
e peço para mim mais respeitos,
nunca desperdicei meu imaginário,
por primar por meus conceitos.
 
Um dia, noutra poesia, decretei:
Quem quiser me prender, me solte,
quem quiser me soltar, tente me prender!
Ou usarei a famosa citação anônima, ó...
 
E com um gesto manual  
no formato desse "ó"!
Sugiro ao mundo idiotizado
"Antes seguir a vida só,
do que mal acompanhado"...
 
Jamais poderão me chamar mulherengo,
mas, se me conhecem no âmago do me ser profundo,
verá que sou direto, sem precisar de prólogo,
e ao invés de me taxarem de "...rengo", 
que digam que sou "Mulherólogo".
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 25/04/2012
Reeditado em 26/04/2012
Código do texto: T3632527
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