Absinto
Quem pode entender o mar?
Ao horizonte ninguém o vê transbordar
As margens suas ondas dançam como bailar
Em sua fúria arrasta casas, carros, criações
Torna sonho pesadelos e risos em tristezas, solidões
As vezes derrotado feito a fúria que nasce no peito
As vezes convencido do que conquistei
Pouco a pouco me vou mais além
Assim como o mar se recolhe nas indas e vindas
me faz mergulhar, caio e levanto para prosseguir, a vida desperta em mim
Muitos viram o Tsnumai atingir países, ilhas e inocentes sucumbirem.
Reparo e observo ao redor de mim, ondas enormes envolvendo
pais, filhos, primos e descendentes sucumbindo feito Tsnumai arrastados pela ganancia, doutrinas bestiais, esportes os chamados de radicais
Politica, religião e assim essa onda se vai, arrastando para o abismo
deixando em nós pais, um gosto de absinto.