Alça de cipó
(Uruaçu 05/09/97)
Tu andas a cambalear,
Não és forte para encarar,
Não és talentoso para discernir.
Muitos são teus impulsos,
Poucos com objetividade,
São tuas seguranças alça de cipó,
Que apodrecem e arrebentam
Para te tornares constantemente
Um ser solto no tempo,
Sem um porto seguro
Para te atracares.