Nostalgia
O futuro espaçoso tomava a sala;
espalhando quimera qual neblina;
o apelo presente chamou atenção
mudou o espaço, a pauta, o clima…
Sofrível coabitar com a nostalgia,
parceria que desloca nosso viver;
fazendo ver alguém onde não está,
talvez por já estar, no jeito de ver.
O passado está escrito em um rosto,
que espreita lá na próxima esquina;
futuro, tinta que a pena dos sonhos,
difunde vistoso em sua escrita fina.
Ora está o agora, ruminando idos,
outra, fazendo o dia porvir latente;
na sua infinda crise de identidade,
chame-o, ele nunca dirá: Presente.