Para que pergutar
Palavras. Feitos, somos elas.
Desfeitos bem melhor que elas.
Receio por viver nela
Efêmero por toda vida
Subjuga sua camada de pele
Chamando a lua pra dançar
Ao som do plástico derretendo
Uma realidade contida nos sonhos
Presenciando o mundo
Sendo destruído por humanos
Na sua soberba inteligência
Escondida na altivez do amor
Palavras. Elas não se compreendem
Mesmo sabendo o futuro eminente