SEMENTES DA ETERNIDADE

(No velho cemitério)

Desde sempre, nunca teve

colheita de teu espécime,

nesta plantação de gente.

(Na velha maternidade)

Desde sempre, sempre teve

colheita de teu espécime,

daquela plantação de gente.

(No velho cotidiano)

Desde sempre, nunca houve

colheita de bonitos buquês,

se só plantastes pés de couve.

(exceção feita ao couve-flor).

Marisa Silveira Bicudo e Heloísa Simões
Enviado por Marisa Silveira Bicudo em 13/04/2012
Código do texto: T3610296
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