Nunca pousei tal campina veramente

Mas o fiz em  mi'a mente
 
Decerto que rocei co'a ponta dos pés
Como que ensaiasse passos
Bailasse alentos
Intentos...
 
Nunca toquei os braços da árvore ao vento
Mas despertos , seus aromas brotaram entre meus dedos...
Em sentimentos...
 
E quando a chuva desceu rasgando m’ia face
Lavando mi’as fases
Não m’escondi
Inda que  dilacerasse...
Ao contrario , vesti o plúmbeo do prenúncio
 
Fiz disto mi’a casa
Mi’a casca
 

Decerto que m’escondo em meu verso
E fico sempre  mui quieta
Não deixo  porta aberta
 
A chuva ,
A amo mais que tudo
O plúmbeo ,
S'estende por meu mundo

A campina dorme
É do outono...

Ha de passar
Hei de voar
Adah
Enviado por Adah em 13/04/2012
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