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Nunca pousei tal campina veramente
Mas o fiz em mi'a mente
Decerto que rocei co'a ponta dos pés
Como que ensaiasse passos
Bailasse alentos
Intentos...
Nunca toquei os braços da árvore ao vento
Mas despertos , seus aromas brotaram entre meus dedos...
Em sentimentos...
E quando a chuva desceu rasgando m’ia face
Lavando mi’as fases
Não m’escondi
Inda que dilacerasse...
Ao contrario , vesti o plúmbeo do prenúncio
Fiz disto mi’a casa
Mi’a casca
Decerto que m’escondo em meu verso
E fico sempre mui quieta
Não deixo porta aberta
A chuva ,
A amo mais que tudo
O plúmbeo ,
S'estende por meu mundo
A campina dorme
É do outono...
Ha de passar
Hei de voar