Toulouse-Lautrec
SOL POUSANTE
A gente tinha que encerar a casa
Os pisos ?, de madeira!...
Era um ritual...
Não fazia bem, porque viajava
/ no tronco
da árvore, ave
presa ao visgo da Vida
( e nem sempre brilhante !... )
Lavar roupa
passar roupa
( fazer roupa... )
Mas desenhava versos usando
/ a cera ___:
era meu Págaso!...
E, lá fora, o Sol, pousado...
___prolongava o canto do ama-
/ relo ___
da Vida, cada raio...
formando nos interstícios dos tacos
___estrelas___
para serem___ uma só!___
( quando acabarem nossos trabalhos)
___num só Sol...___
de doce suor, dócil e__ docemente__
como um aberto presente
cheio de laços
no chão brilhante perfeito de todos
/ os desembaraços !...
SOL POUSANTE
A gente tinha que encerar a casa
Os pisos ?, de madeira!...
Era um ritual...
Não fazia bem, porque viajava
/ no tronco
da árvore, ave
presa ao visgo da Vida
( e nem sempre brilhante !... )
Lavar roupa
passar roupa
( fazer roupa... )
Mas desenhava versos usando
/ a cera ___:
era meu Págaso!...
E, lá fora, o Sol, pousado...
___prolongava o canto do ama-
/ relo ___
da Vida, cada raio...
formando nos interstícios dos tacos
___estrelas___
para serem___ uma só!___
( quando acabarem nossos trabalhos)
___num só Sol...___
de doce suor, dócil e__ docemente__
como um aberto presente
cheio de laços
no chão brilhante perfeito de todos
/ os desembaraços !...