Não que o outro seja nosso

Devíamos deixar estar,

ou estar,

ou deixar,

ou parar com as idéias

bestas de manter

rotinas por

amor a outrem.

Não que o outro seja nosso,

mas faz parte dessa briguinha

imbecil,

desse almoço típico de nós,

da cama que reparte nossos corpos

em orgasmos cínicos e nada mais.

Devíamos deixar estar ou morrer de tédio desse amor.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 01/04/2012
Reeditado em 05/04/2016
Código do texto: T3589054
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