Não que o outro seja nosso
Devíamos deixar estar,
ou estar,
ou deixar,
ou parar com as idéias
bestas de manter
rotinas por
amor a outrem.
Não que o outro seja nosso,
mas faz parte dessa briguinha
imbecil,
desse almoço típico de nós,
da cama que reparte nossos corpos
em orgasmos cínicos e nada mais.
Devíamos deixar estar ou morrer de tédio desse amor.