Madrugada

No frescor da madrugada onde anda o ladrão, as chaves já não trancam o pensamento já não te obedece, seu corpo frio pouco se mexe.

Se tocada podes recuar, agora somos como os animais e amanhã nem me lembrarei mais.

No frescor da Madrugada, a bala não me mata, o assassino não me escapa, voo baixo, sou pássaro, corro sem sair do lugar e não sei até onde podes me levar.

No frescor da madrugada lembranças são tocadas, pessoas emprestadas, Sonho confundido, na esperança que faça todo sentido.

Por que madrugada, guardas tão faceira e imponente o segredo de saber aceitar sua escuridão, seu vazio, sua solidão?

Doce madrugada solitária e feliz em si mesma, tu mereces meu respeito, mesmo longe dos aplausos, deixas o sol sair todo dia, faz do sereno sua alegria nos mostrando que sempre fará parte do nosso novo dia.

Paulo Mineiro
Enviado por Paulo Mineiro em 28/03/2012
Código do texto: T3581214
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