Sé Catedral de Lamego, Portugal

“Fica esta Igreja Cathedral fronteyra ao poente fazendo vista a hua larga rua composta de varios palaceos e cazas particulares dando sua ampla entrada por um comprido e espaçoso adro sobre poucos degraos”
(Padre António Vieira – 1758)

 
Lamego é das mais belas e históricas cidades da região norte de Portugal. Possui uma monumental Sé Catedral, fundada em 1129. A Sé de Lamego é de estilo gótico, mantém a torre quadrada original, mas o resto da arquitetura reflecte as modificações feitas nos séculos XVI e XVIII, incluindo um claustro renascentista com uma dúzia de arcos bem proporcionados.
Este monumento de excepcional beleza, foi classificado como Monumento Nacional, é uma das mais preciosas heranças  que  o passado deixou à  cidade de Lamego e a Portugal.

O grandioso edifício começou a ser erguido pouco depois do nascimento de Portugal, foi crescendo ao longo dos tempos, conjugando por essa razão vários estilos arquitetônicos que marcam diferentes épocas da História.
Encerra no seu interior uma grande riqueza, arquitetônica,  artística e histórica.  Uma observação pormenorizada revela que nele se misturam  o românico, o gótico,  o barroco e algumas marcas renascentistas. É composta por três naves abobadadas, intersetando-se, no centro da Igreja, formando assim uma grande clarabóia. Em 1738, Nasoni foi contratado  para pintar as abóbadas. Estas pinturas, em estilo barroso,  são um dos  mais importantes trabalhos do famoso artista neste género de arte existente em Portugal.            
 
Nelas estão retratados episódios bíblicos como a criação do homem, o pecado original, a infância de Moisés, o sacrifício de Abraão e muitas outras passagens bíblicas do Antigo Testamento. 
A Diocese de Lamego, que tem sede nesta catedral, é a segunda mais antiga da Península Ibérica, tendo, portanto, uma grande importância no contexto histórico e religioso do País e até da Península Ibérica.



 


 
VIDA, POEMA DE AMOR

A vida é um imenso e belo poema de amor

Feito dos sentimentos por nós vividos.
Seu tempero é a alegria e também a dor,
Nela há versos que nunca serão esquecidos.




Editado na sala do mestre Jacó Filho, como interação à sua frase  «A VIDA»

Ana Flor do Lácio





Vida que rodopia,
entre tristezas, alegrias...
Passa, assim, tão de repente
que a gente quase nem sente.
Nos deixa de mãos vazias:
depressa se foi o dia.
 
(HLuna)
 
Grata, Helena, por esta belíssima interação.




 
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 28/03/2012
Reeditado em 29/03/2012
Código do texto: T3580709
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