Nada Confuso

As veias pulsam com a ideia que não vem!

As pernas balançam com o atrativo que não tem!

Por isso eu penso se a falta não possui...

Por isso eu acredito que ao vazio se atribui

Certa beleza

Uma leveza...

Pois que o vácuo soe!

Na poesia, não caçoe!

Que tem graça mesmo que seja nada

Mesmo que seja caçoada

Pode sacanear meu pensamento!

Me contradigo ao vento...

Me contradigo ao nada

Pois minha poesia não se é mostrada

Talvez, algum dia seja, mas não é acautelada

É arriscada!

É de um bêbado que joga tudo ao vento

E sem movimento

Faz a ideia nova se embaralhar...

Majella Fraga
Enviado por Majella Fraga em 27/03/2012
Reeditado em 14/01/2014
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