TUDO E NADA
No misterioso ponto a ponto, vou...
Existindo, pedindo passagem,
Sentindo saudade do que não sou,
Ampliando os horizontes, as imagens.
Vou pela ordem da biologia,
Acariciando os sonhos de liberdade,
Recepcionando a cor da poesia,
Armazenando os lampejos de felicidade.
Vou duvidando, perguntando, aprendendo,
Me perdendo nas entrelinhas das encruzilhadas,
Revirando o ego, mudando, amando, sendo,
O ser, o não ser, o tudo, o nada.
Vou rasgando a alma, somando os cortes,
Passando pela vida, conquistando a morte.
- - - - - - - - - -
ENTRE O TUDO E O NADA
Entre o tudo e o nada
Entre o ser e o não ser,
Viver,
É a melhor coisa que existe,
Apesar de ser
A coisa mais difícil de fazer...
Entre o tudo e o nada
Temos um encontro marcado
Entre o ser e o não ser,
Entre o futuro e o passado.
Somos qualquer coisa
Entre o tudo e o nada,
Entre a vida e a morte,
Entre o sul e o norte,
O choro e o riso,
Entre o azar e a sorte,
A dor e o prazer,
O dia e a noite,
O passado e o futuro,
Entre o ser e o não ser,
Entre o que temos
E o que gostaríamos de ter...
Somos qualquer coisa
Entre o tudo e o nada,
Entre a terra e o céu,
Entre o sim e o não,
Entre tu e eu,
Entre a verdade e a mentira,
Entre razão e coração,
Entre a dor e o prazer,
Entre o nascer e o morrer,
Entre as mentiras
Que não aceitamos
E a verdade que almejamos
Durante a caminhada...
Entre o ser o não ser
Longa e indefinível
É a estrada
E tudo queremos saber,
Mas nunca saberemos nada
De omni scibili
(De tudo que é conhecível)
Em síntese, e no final,
Todos os rios
Vão para o mar,
E, contudo,
Nunca o farão
Transbordar!
Não somos tudo,
Não somos nada,
Afinal...
(Ana Flor do Lácio)
No misterioso ponto a ponto, vou...
Existindo, pedindo passagem,
Sentindo saudade do que não sou,
Ampliando os horizontes, as imagens.
Vou pela ordem da biologia,
Acariciando os sonhos de liberdade,
Recepcionando a cor da poesia,
Armazenando os lampejos de felicidade.
Vou duvidando, perguntando, aprendendo,
Me perdendo nas entrelinhas das encruzilhadas,
Revirando o ego, mudando, amando, sendo,
O ser, o não ser, o tudo, o nada.
Vou rasgando a alma, somando os cortes,
Passando pela vida, conquistando a morte.
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ENTRE O TUDO E O NADA
Entre o tudo e o nada
Entre o ser e o não ser,
Viver,
É a melhor coisa que existe,
Apesar de ser
A coisa mais difícil de fazer...
Entre o tudo e o nada
Temos um encontro marcado
Entre o ser e o não ser,
Entre o futuro e o passado.
Somos qualquer coisa
Entre o tudo e o nada,
Entre a vida e a morte,
Entre o sul e o norte,
O choro e o riso,
Entre o azar e a sorte,
A dor e o prazer,
O dia e a noite,
O passado e o futuro,
Entre o ser e o não ser,
Entre o que temos
E o que gostaríamos de ter...
Somos qualquer coisa
Entre o tudo e o nada,
Entre a terra e o céu,
Entre o sim e o não,
Entre tu e eu,
Entre a verdade e a mentira,
Entre razão e coração,
Entre a dor e o prazer,
Entre o nascer e o morrer,
Entre as mentiras
Que não aceitamos
E a verdade que almejamos
Durante a caminhada...
Entre o ser o não ser
Longa e indefinível
É a estrada
E tudo queremos saber,
Mas nunca saberemos nada
De omni scibili
(De tudo que é conhecível)
Em síntese, e no final,
Todos os rios
Vão para o mar,
E, contudo,
Nunca o farão
Transbordar!
Não somos tudo,
Não somos nada,
Afinal...
(Ana Flor do Lácio)