Os Quentes - A segunda poesia

Quem do fogo nasce, ama o sol e despreza a meia noite

Tem um sorriso 'pleno meio dia'.

Quem tem calor tão contagiante

Não é culpado em queimar o próximo,

Pois o desejo o acompanha sempre

E se não for o almejo do tolo próximo

Será mortal a chama da justiça.

Quem no fogo cresce, cria e se desenvolve

Despreza muito mais a falsa frieza

E ama tudo e muito, acima de tudo

Com seu coração eternamente em chamas.

Se numa paixão um quente se aventura

E com a desventura sofre na noite vazia e calada

Manhã seguinte será sua segurança

E a esperança nascerá dourada;

(Em raios louros perfurando nuvens;

Em louros raios quentes como a vida)

Nascerá do vermelho e flamo horizonte.

Os quentes de alma não toleram a mentira

E repudiam e odeiam o escuro

Quem reparte do amor dos quentes

Será feliz e confortável viverá

A luz acompanha o quente dês do primeiro olhar

Até o ultimo brilho que se arrasta

De um belo, quente e vívido dia.