Chove pouco do lado de fora

Chove pouco do lado de fora dos mundos in-visíveis.

O ar quente sopra agressivo no emaranhado dos obscuros fios das ruas,

desmancha tranças de mudanças, desfaz danças de cirandas...

Tempestade quando vem, quanta lucidez,

não cabe no peito, transborda pelos dedos.

Leitora BNFS
Enviado por Leitora BNFS em 21/03/2012
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