Chorei
Não pude conter-me!
As lágrimas corriam pressurosas.
Teimavam em cair,
Molhando-me o rosto já desfigurado pela tristeza.
Quando compreendi a razão do meu lamento;
Permiti-me chorar.
E chorei!
Chorei pelo que podia ter feito e não fiz.
Como eu pude aquietar-me enquanto há tanto a fazer?!?
Eu poderia ter criado tantas coisas.
Ter realizado,
Construído,
Empreendido!
Chorei pelo que podia ter dito e não disse.
Como eu pude calar-me enquanto a tanto a dizer?!?
Eu poderia ter ajudado tantas pessoas.
Ter exortado,
Consolado,
Edificado!
Chorei pelo que podia ter amado e não amei.
Quantos amores se me apresentaram.
Quantas paixões incontidas.
Eu poderia ter amado,
Me apaixonado,
Me envolvido!
Porém...
As lágrimas que instavam em cair não molhavam apenas o meu rosto.
Elas foram mais profundas.
Bem no íntimo do meu ser.
E lavaram-me o sentimento de perda que me fazia chorar.
Quando compreendi a razão do meu lamento;
Permiti-me chorar.
E chorei!
Chorei por saber que nem tudo estava perdido.
Que novas oportunidades viriam a mim.
Que eu teria novamente a chance de fazer,
De falar,
De amar.
E agora...
...tudo que me viesse a mão para fazer eu faria.
Não mais me aquietaria.
Não me calaria,
Não deixaria jamais de amar!
E,
As próximas lágrimas que brotassem dos meus olhos,
Não seriam mais por um sentimento de perda.
Mas por um sentimento mais nobre:
A certeza do dever cumprido!
Não pude conter-me!
As lágrimas corriam pressurosas.
Teimavam em cair,
Molhando-me o rosto já desfigurado pela tristeza.
Quando compreendi a razão do meu lamento;
Permiti-me chorar.
E chorei!
Chorei pelo que podia ter feito e não fiz.
Como eu pude aquietar-me enquanto há tanto a fazer?!?
Eu poderia ter criado tantas coisas.
Ter realizado,
Construído,
Empreendido!
Chorei pelo que podia ter dito e não disse.
Como eu pude calar-me enquanto a tanto a dizer?!?
Eu poderia ter ajudado tantas pessoas.
Ter exortado,
Consolado,
Edificado!
Chorei pelo que podia ter amado e não amei.
Quantos amores se me apresentaram.
Quantas paixões incontidas.
Eu poderia ter amado,
Me apaixonado,
Me envolvido!
Porém...
As lágrimas que instavam em cair não molhavam apenas o meu rosto.
Elas foram mais profundas.
Bem no íntimo do meu ser.
E lavaram-me o sentimento de perda que me fazia chorar.
Quando compreendi a razão do meu lamento;
Permiti-me chorar.
E chorei!
Chorei por saber que nem tudo estava perdido.
Que novas oportunidades viriam a mim.
Que eu teria novamente a chance de fazer,
De falar,
De amar.
E agora...
...tudo que me viesse a mão para fazer eu faria.
Não mais me aquietaria.
Não me calaria,
Não deixaria jamais de amar!
E,
As próximas lágrimas que brotassem dos meus olhos,
Não seriam mais por um sentimento de perda.
Mas por um sentimento mais nobre:
A certeza do dever cumprido!