***A INSANIDADE DO TER***
Afinal, somos donos do quê?
Se nem o nariz nos obedece
Só não nos damos conta porque:
A insana vaidade do homem prevalece
Pretensiosos,ambiciosos e egoístas
Sempre em busca do efêmero poder
O mundo é o palco, somos os artistas
E a peça encenada é o verbo “ter”.
Quando baixam os panos deste cenário ilusório
E ascendem-se as luzes da coerência e da razão
O homem descobre que na vida tudo é provisório
É apenas um passageiro e,...descerá na próxima estação!
Nesse momento suas imperfeições e mortalidade
Vem a tona em total desespero à tentar sobreviver
Sabendo que é tarde, pois defronta-se com a verdade
Vale imensamente mais o “Ser” do que a falsidade do “Ter”.