VIVER...
A vida passa na fumaça,
Das fabricas,
Nos roncos dos motores,
Nas sombras das madrugadas,
Nas passadas elásticas,
Dos trabalhadores,
Nos desencontros, desamores,
Nos olhares de divagações,
Na buscas de utopias,
A vida passa no pó da estrada,
Na estrada que me guia,
Em curvas enigmáticas,
Nos detalhes minúsculos,
Estendidos - contidos,
Na senhora natureza,
Passa nas estreitezas,
Dos sentimentos,
No magnífico movimento,
Da ave que voa...
No grito que ecoa,
No cinzento entardecer,
A vida passa nos triângulos,
Nos catetos, nas hipotenusas,
No decote da blusa,
Da menina atraente,
Na saída pela tangente,
Passa na transbordante taça,
De interrogações,
Nas primeiras, nas segundas intenções,
No que ficou pra dizer,
No tudo que poderia ser,
E não foi infelizmente,
A vida passa... passa...
Pelos, pelos, pelos apelos, pelos poros,
Pelas linhas de expressões,
Pelas rugas manifestas,
Pelos aclives da cidade onde moro,
Passa no eu que imploro:
Vida! Passe mais devagar,
Mas, ela passa que passa,
E não há nada que eu faça,
Pra ela não passar,
Por mim assim tão ligeira,
Feito um raio no infinito
Feito vento levantando poeira,
No chão do meu espírito.
O que eu posso fazer?
Viver... a vida que ainda me resta.
A vida passa na fumaça,
Das fabricas,
Nos roncos dos motores,
Nas sombras das madrugadas,
Nas passadas elásticas,
Dos trabalhadores,
Nos desencontros, desamores,
Nos olhares de divagações,
Na buscas de utopias,
A vida passa no pó da estrada,
Na estrada que me guia,
Em curvas enigmáticas,
Nos detalhes minúsculos,
Estendidos - contidos,
Na senhora natureza,
Passa nas estreitezas,
Dos sentimentos,
No magnífico movimento,
Da ave que voa...
No grito que ecoa,
No cinzento entardecer,
A vida passa nos triângulos,
Nos catetos, nas hipotenusas,
No decote da blusa,
Da menina atraente,
Na saída pela tangente,
Passa na transbordante taça,
De interrogações,
Nas primeiras, nas segundas intenções,
No que ficou pra dizer,
No tudo que poderia ser,
E não foi infelizmente,
A vida passa... passa...
Pelos, pelos, pelos apelos, pelos poros,
Pelas linhas de expressões,
Pelas rugas manifestas,
Pelos aclives da cidade onde moro,
Passa no eu que imploro:
Vida! Passe mais devagar,
Mas, ela passa que passa,
E não há nada que eu faça,
Pra ela não passar,
Por mim assim tão ligeira,
Feito um raio no infinito
Feito vento levantando poeira,
No chão do meu espírito.
O que eu posso fazer?
Viver... a vida que ainda me resta.