Prudência e Preservação
Tão suave a palavra que ao coração toca
Quanto áspera a que a ele chega de supetão.
Ás vezes a raiva pura serve de combustível.
Para queimar algo que há anos fora tranqüilo.
Nem sempre o que se pensa deve ser dito.
Em face do sofrimento alheio, daquilo que por nós não é compreendido.
A prudência economiza tropeços, quedas.
Enquanto que a impulsividade produz estragos de irreparável medida.
Por isso atente-se a cada palavra proferida.
Pois a língua que acolhe também sabe causar feridas.
E para reparar o que foi dito, ás vezes se leva toda uma vida.