Prudência e Preservação

Tão suave a palavra que ao coração toca

Quanto áspera a que a ele chega de supetão.

Ás vezes a raiva pura serve de combustível.

Para queimar algo que há anos fora tranqüilo.

Nem sempre o que se pensa deve ser dito.

Em face do sofrimento alheio, daquilo que por nós não é compreendido.

A prudência economiza tropeços, quedas.

Enquanto que a impulsividade produz estragos de irreparável medida.

Por isso atente-se a cada palavra proferida.

Pois a língua que acolhe também sabe causar feridas.

E para reparar o que foi dito, ás vezes se leva toda uma vida.

André Martza
Enviado por André Martza em 15/03/2012
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