A GUERRA DO EU
Olhar o horizonte e contemplar o belo
Olhar para dentro de se e não encontrar nada
Percorrer um caminho em busca de satisfazer o ego
Decepcionar-se nesta mesma caminhada.
Chega à noite e chega o dia
Luzes acendem e luzes apagam
O coração latente irradia
Oras ódio oras alegria
Bate às vezes o desespero
Às vezes bate uma mansidão
Não conseguimos viver só no aconchego
Pois forças maiores nos colocam em confusão
Essa é uma guerra constante
Vence-se apenas alguma batalha
Quando isso ocorre ficamos contente
Lá se corta o sossego como navalha
Assim é de muitos a vida
Uma caminhada em uma longa estrada
A procura das maravilhas
Deparando-se com muita cilada