UTOPIA
Na bondade natural do homem
Eu já deixei de acreditar a muito tempo
Esse estado de bem-estar
Essa falsa máxima de leis e punições
Deixarei que me possuam os estranhos
E que me mordam os animais vizinhos
Os mesmos bárbaros da barbárie
Não creio que o mundo será perfeito um dia
Gosto dele assim mesmo
Sujo e sangrento.