VISÕES DO SER
Eu falo as vezes de homens,
de seus vicios que os matam,
e olha que ja são quase mortos
e que nunca mais voltaram.
Sei que tudo isso é previsto,
alguns oram no segundo da morte
outros amaldiçoam suas existencias,
pois não passaram de parias
neste mundo utrajado pela dor.
Vejo a fonte de seus olhos
as angústias os pavores caidos
e quase sempre são eternas vítimas
de se mesmo.
Não sei, mas vejo
uma insignificante cela
que os prendem em seus desamores