Ponto Culminante
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Estátua em estanho externo – exposta ao estupor
em colóquio intermediado por Luas e Sóis na tela.
Hastes, acúleos irrompendo o colar da Comunhão,
pontas em setas ao Infinito azul direcionadas,
...etéreo impalpável para mãos espalmadas?
Um verter de serpentes em estertor no imagético
em átomos conjugados, arranjo provido de facetas...
O estopim, o estrondo, a louvação, o arquejo, a exaltação,
a ressonância, o vórtice atraente de uma definida aurora,
e em mira a um só vértice sem ter cronologia de direção?!
O Ponto Culminante na analogia da dialética desta retórica
advém de um indagar entre a exclamação e a interrogação:
- Seria o recipiente estatuado a suprema imagem da Consciência,
sem etiqueta de marca ou idade, esquinas de agonia ou ventura
nas profundezas de uma só Ciência?!
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
janeiro de 2007
direitos autorais reservados
(Escrito sob a inspiração de uma tela presenteada por denise moura)
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Véra Maggioni