Das anátemas

Rouba alento de quem é mais anêmico

E pouco antes do mesmo fenecer

Pisa, cospe e sorri.

Achincalha a falta ou a existência da fé alheia

E quem cai na sua teia, destino - sucumbir.

A condição “sine qua non” para sua existência é macabra

Chifre de cabra, língua de serpente e asa de morcego

Seu amor é cego... Arrancou-lhe os olhos.

Nesse holocausto é só mais um fausto

Fato verídico que poucos notam

Na ponta da faca escorre uma gota

Podendo ser sangue, suor ou pranto.

André Anlub

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