Aos ladrões de paciência
Que diríamos do entendimento,
das ocasiões,
da relação eu-tu e o mundo ?
Não precisamos de tanta covardia,
nem dos silogismos baratos,
nem de filosofias à base de metano,
nem da frustração que se agarra ao colarinho,
pra não perder a pose,
pra reiterar a condição humana.
Não.
Não precisamos da ausência de bom humor
a qual denominam ¨burrice¨.
Sê teu,
mas emprestado,
cedido,
graça pra que outros caiam em desgraças casuais, se necessário.
E a ocasião fará o ladrão ?
Na verdade, fico com as machadadas do Assis:
O INSIGNE LADRÃO JÁ NASCE FEITO !!!