Querido
Dê-me a mão
Para andarmos limpos até o fim
Do mundo inteiro na manhã
Que nasce a cada dia
E só assim nos embebedarmos
Cairmos tontos, amigo!
Escorregando gargalhadas de prazer
Aventuras novas do ser
Até sobrar apenas um
Do dois no meio de nós
Abrace-me
Mesmo que não me reconheça mais
Que cada palavra saída de mim
Não lhe faça único sentido
Livre-nos!
Inquietos e tensos
Para a transa maior do pensamento
Abrindo o peito
Curvando-se aos sentimentos
Precisamos de mais querido.