Do difícil, do simples e da vitória

Acordei assustado...

O despertador ainda não tinha soado

Mas é...

Já era hora de acordar

Já passava da metade da vida...

E a vida continuava a passar

E daqui a pouco é Dezembro

Bati palmas, dois tapinhas no rosto...

Levantando, banheiro, cozinha, rua...

Eu vi, juro que não quis...

Mas vi...

Os homens todos, com suas mulheres...

Assombrando as suas crianças

Meu Deus, todos eram medrosos...

Independente de sexo, raça, ou horário...

Parece que a vida tem muito disso...

Fazer com que todos se assustem com as possibilidades...

Com os defeitos e as provações...

E ainda nos rouba o tempo...

Às vezes, acho que viver é mal...

Que o viver é mau...

Mas não, depende muito de como e quando acordamos

O importante...

É que não precisamos do consentimento alheio...

E nem esperar a vida adoçar...

Nosso punho pode ser nossa vitória...

Nem em toda luta há sangue

E nem em toda calma há glória

Mas em toda vida há chance...

E em todo passo, história

Com calma, mas certeiros...

Todos nós podemos revolucionar nossas almas...

Disso, eu sei...

A prática é um pouco mais forte...

Mas quem disse que o que é simples é fácil?

Daniel Sena Pires – Do difícil, do simples e da vitória (21/02/12)