Mascarados

Quem? Eu, tu, a humanidade,
Mascarando as diversas emoções
Escondendo a cristalina face
A cada oscilação, uma máscara
Para esconder suas frustrações.

Os sentimentos produzem o fato
A mente prepara a autodefesa
A Alma é o cenário do destino
O Tempo é o maestro da incerteza
A vida é o camarim das máscaras.

Máscaras de sorrisos, sempre alegres,
Da tristeza cruel, vítimas das lágrimas,
Irônicas, que gargalham com cinismo,
As hediondas, que projetam tragédias
Mas sem elas, não se sobrevive na arena.

São hábitos cotidianos os disfarces
Dos desafios e duelos na existência
Assim se faz o percurso dos ciclos
Sob os aplausos dos tantos que iludimos
Em emaranhados de fantasia e hipocrisia.

Mascarados iludem todos menos a si
Sem aviso elas se tornam fragmentos,
Rompem as barreiras da insanidade
Pois o EU é sutil energia de identidade
Não se mascara, assim como a consciência.

verita
Enviado por verita em 18/02/2012
Código do texto: T3505721
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