Mar de desprezo

Andarei por anos tormentos,

feito tempestade ao vento,

recobrirei meu ser com um manto,

escuro e manchado com o luar...

Pularei todas as cercas da solidão,

acompanhado com quem estiver comigo,

serei mais que um amante, um amigo,

mesmo sabendo que teu amor,

é o que me atrai, o que preciso...

Abrirei meu coração e esnobarei o que sinto,

não serei maçante nem chato,

não serei um poço de repetições a teu gosto,

morrerei quantas vezes for preciso,

esconderei sempre o indefinido.

Por fim, me jogarei do precipício,

de braços abertos, entorpecido de adrenalina,

pelo teu corpo de mulher, pensamento de menina,

que me afaga em desprezo, no mar da esperança,

aconchego...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 16/02/2012
Código do texto: T3503087
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