Mãos promíscuas

Quando sumir o sol, hoje,

verei um poeminho para mim.

Cousa ingrata demais!

Quando o sol sumir lograrei carme

às minhas mãos num processo egoísta.

Não! Não sou altruísta a ponto de

esquecê-las.

Hoje, quando o morro pescoçar

escondendo sol, a riscante

promíscua, que se deu a

outros muitos, será

mulher das mãos egoístas minhas.

Ubaldo Vinícius
Enviado por Ubaldo Vinícius em 11/02/2012
Reeditado em 11/02/2012
Código do texto: T3492921
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