Mãos promíscuas
Quando sumir o sol, hoje,
verei um poeminho para mim.
Cousa ingrata demais!
Quando o sol sumir lograrei carme
às minhas mãos num processo egoísta.
Não! Não sou altruísta a ponto de
esquecê-las.
Hoje, quando o morro pescoçar
escondendo sol, a riscante
promíscua, que se deu a
outros muitos, será
mulher das mãos egoístas minhas.