Quando...
Quando...um arrepio percorre
Os caminhos do seu corpo,
E você não sabe de que lado
Veio, nem para onde vai...
Quando...suas pupilas dilatam,
Te cegando ou ampliando a
Visão dos teus sentidos,
Te fazendo ver o infinito do outro,
Sua alma...
Quando...uma força espetacular te arrebata,
Fúria e calma.
E você já não sabe se tem as
Rédeas...ou se é conduzido...
Quando...se sente grande e
Ao mesmo tempo pequenino,
Se vendo por um caminho magnífico,
Sentindo o calor do fogo
E a delicadeza das flores...
Quando...este caminho te leva
Às estrelas, tornando-te um sol.
E de repente sente...
Toda energia a te servir,
A tua alma, do teu corpo partir...
Quando....você necessita da entrega
E de se entregar incondicionalmente,
Onde toda e qualquer razão foge da mente...
Quando...o calor cresce a ponto
De fundir tua alma e a dela...
Tua vida...e a dela...
Como a entregar...parir...
Dar ao mundo da tua devoção
Aquela pérola mais preciosa de ti,
Que guardaste e...sedeste...
Como presente envolto no teu amor..
No teu desejo de fazê-la feliz...
Quando...explodem tuas expressões...
No desespero de não mais encontrar
Formas de se dar...
Então...tu gosaste!
E o que vem fora disto,
É pura necessidade fisiológica!
E o vivente que isso não sente...
Não é homem...
Não é gente!