Quando...

Quando...um arrepio percorre

Os caminhos do seu corpo,

E você não sabe de que lado

Veio, nem para onde vai...

Quando...suas pupilas dilatam,

Te cegando ou ampliando a

Visão dos teus sentidos,

Te fazendo ver o infinito do outro,

Sua alma...

Quando...uma força espetacular te arrebata,

Fúria e calma.

E você já não sabe se tem as

Rédeas...ou se é conduzido...

Quando...se sente grande e

Ao mesmo tempo pequenino,

Se vendo por um caminho magnífico,

Sentindo o calor do fogo

E a delicadeza das flores...

Quando...este caminho te leva

Às estrelas, tornando-te um sol.

E de repente sente...

Toda energia a te servir,

A tua alma, do teu corpo partir...

Quando....você necessita da entrega

E de se entregar incondicionalmente,

Onde toda e qualquer razão foge da mente...

Quando...o calor cresce a ponto

De fundir tua alma e a dela...

Tua vida...e a dela...

Como a entregar...parir...

Dar ao mundo da tua devoção

Aquela pérola mais preciosa de ti,

Que guardaste e...sedeste...

Como presente envolto no teu amor..

No teu desejo de fazê-la feliz...

Quando...explodem tuas expressões...

No desespero de não mais encontrar

Formas de se dar...

Então...tu gosaste!

E o que vem fora disto,

É pura necessidade fisiológica!

E o vivente que isso não sente...

Não é homem...

Não é gente!

Opus Sewaybricker
Enviado por Opus Sewaybricker em 15/01/2007
Reeditado em 15/01/2007
Código do texto: T347806