Acalento-me escrevendo...
Minhas lágrimas extintas
são incompreensíveis
Meu martírio às trombetas aladas
de minha imaginação
se faz mais dolor
que uma gota sulfurosa
que cai silenciosamente
sobre seus olhos.
E NADA MAIS SE ESCUTA.
Que falta sinto de não sentir
Meu corpo já transborda paradoxos
e por nada eles me deixam em paz.
Já não sei, na verdade nunca soube.
Talvez paire até as ondas do esquecimento,
naufrague e ressurja aos mares da inexistência.
E não sendo algo que de meras frio, inconstante e raquítico
renasça de minhas cinzas perdidas...