A CARA DO POEMA

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Meu poema deve ser sensível
feito sonho de criança récem nascida,
livre e transparente feito rio
correndo leito afora,
belo e iluminado igual à luz das estrelas
em noite de verão.
Meu poema deve ser doce e delicioso feito mel,
mas também ardente igual ao sol no deserto,
às vezes, precisa ser frio ou gelado,
mas também corajoso feito o tigre nas savanas,
ou frágil e descansado como  bicho
preguiça na floresta.
   Outras vezes precisa ser ousado, irreverente... Mas também calmo, sossegado igual uma
brisa suave no fim da tarde...

Isis Dumont
Encontrei na gaveta, sem data, sem razão, sem nada...
Imagem do Google.

 

Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 31/01/2012
Reeditado em 01/02/2012
Código do texto: T3473179
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