ENCONTRO CASUAL
O acaso do tempo e os caminhos;
Os encontros vistos na noite,
Quando as almas vagam sozinhas
Na imensidão insondável
De seus pensamentos na urbe
Repleta de sonhos arfantes...
Eu sonho encontrar-te ali.
Seres e pessoas nutrindo
Desejos de ser para existir;
As luzes clareiam as vias;
As dores e medos percorrem
O âmago negro das almas
Que vivem sozinhas na crença
De que os seus passos são traçados
Pelo destino...
Não vou esperar o destino,
Percorrerei todas as ruas
Em busca de teu cheiro suave
Que senti ao ver-te passar...
Eu quero contigo viver
E devanear nossos sonhos,
Mesmo os impossíveis, sonhar...
Eu vou partir agora para te buscar...
Diógenes Jacó, Araripina, 31/01/12