“Espinhos do Tempo“
Arranha na pele feito uma esgrima...
Chegando a sentir na alma !
Dói... Como a dor de uma rima...
Onde apenas o tempo me acalma.
Apenas o momento está passando
E o passado cada vez mais presente...
Deste futuro cigano!
Que hora invade minha mente...
Não temo mais o destino...
Não tenho medo de ir embora !
Sou uma pedra jogada no rio
Apenas mais um rio... Mais uma pedra.
E das flores amargas da vida
O orvalho alimentou minha sede...
O perfume minha saída
Para o teu amor... Felicidade.
No peito a dor do tempo...
E do tempo restou a saudade !
Os espinhos jogados ao vento
Sangrando meu peito... Perdi minha liberdade...