Trupicava.
Sabatinado pela calçada, trupicava alguns movimentos com as perna (uai) e não respondia as respostas, nem as frases, nem as ausências. Nele havia o grande buraco. Mais que um ébrio, ou um habituado mendigo de alma - sem a Parede com a qual o ego jazia ternura - tudo que precisava era de seu hálito, sem se deitar. Ao meticular. Ao respeitar, ao se responsabilizar, ao abraçar e assim conhecer sem a ciência dos achismos, ou do pré-conceito.
Nas garrafas não jazem Paredes - comentava. Fixava seus olhos nela, e dizia "deixe-me ser feliz, deixe. Deixe-me eu a mim, deixe, que se o direito de Renunciar é teu, o de ser feliz é nosso. Deixe!" Certa sorte, mesmo, deixou ele de acreditar, daí o surgimento deste buraco.
Ora, não a culpava para que se falasse de perdão; Das garrafa (uai), culpava apenas o arrefecimento, e a si próprio, pois este simboliza seu organismo nas "insistências" pelo éter, e aquele relembrava a cicatriz do buraco.
Se for para estragar a própria vida, que seja nos cigarros da existência. Desconfortado, tudo que fazia era bater os louvores com a cabeça, retomar a origem dos sonhos, credibilizar a anuência, não aceitar a ausência, e ao final "E ó: Não compensa! Não compensa... Não compensa."
Garrafas são as prostitutas da vida, e Paredes que o prostituem, não compensa.