Vislumbrando a vida
Detestei acordar sem vida
Estava apática e sofrida
Não agüentava meus pés
Eles estavam com câimbras
Quando resolvi me levantar
Aprendi que soltar pipa e bolhas de sabão
Foi à coisa mais terna que já fiz
Precisava de um canto só meu
Como detestava não saber voar
Era uma das coisas que gostaria de aprender,
Ser mais flutuante do que amedrontada
Um pássaro livre de gaiolas
Por aqui finquei meus sonhos
Desviei a tragédia de Julieta
Conquistei meus olhos brilhantes
A certeza estava em mim
Por mais que as palavras chatas,
Fossem me afetar
Continuava sem dar muita atenção,
Por fim perderam a sua força
Seria tolice alimentá-las
Elas ficariam mais fortes e intensas,
A cada recaída minha
Não seria o que iria acontecer
Somente por mim,
E não pelos outros
Somente por me ver feliz
E com planos.