Cruz e espada.
Todos levam sua cruz sobre o ombro.
Passam verões invernos e pronto ficamos velhos.
Rimos um riso irônico.
O riso dos que aprenderam.
Passam anos de uma existência e levamos para lápide
experiências e verdades.
Há uma real frustração que se faz revelar.
A de que sairemos dessa vida levando uma bagagem e um diploma
de experientes.
O ombro calejado pelo carregar da cruz.
Se houver respostas haverá vitoria.
Sem resposta... Sem conhecimento.
No combate de uma existência sem luta não há vida.
Por isso digo “combate”
Creio estar levando minha, cruz, mas
também minha espada.