Andando em Círculos...
O doce beijo, trago da morte,
ao despertar da noite insone...
E deste cheiro, o odor tão forte,
é o absinto cruel que consome...
Perdem se os dias e as noites,
neste eclipse. A fusão da mente,
e o sonambulismo, como açoites
d'alma em devaneio, demente...
Andando em circulos, trôpega,
refazendo o caminho da sorte,
buscando apenas paz e sossego.
E abrindo as portas do nada,
vem o aconchego da morte,
descansa, fria e inanimada...