Andando em Círculos...
 
O doce beijo, trago da morte,
ao despertar da noite insone...
 E deste cheiro, o odor tão forte,
é o absinto cruel que consome...
 
Perdem se os dias e as noites,
neste eclipse. A fusão da mente,
e o sonambulismo, como açoites
d'alma em devaneio, demente...
 
Andando em circulos, trôpega,
refazendo o caminho da sorte,
buscando apenas paz e sossego.
 
E abrindo as portas do nada, 
vem o aconchego da morte,
descansa, fria e inanimada...
Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 23/01/2012
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