Face
Eis o vidro translúcido
Onde se escorre líquido manjar
Eis um pensamento lúcido
Escondendo um doce brisar
Eis o embrasar
O fogo ardente acalentar
A face, do vidro, opaca e pura
Por onde reluz um leve lampejar
E desse lampejo
Que a brisa expulsa
Resta apenas fútil iluminar
Vero nuance, cores diversas
Tocam suavemente o vidro
A transparência que a rejeita às avessas