Eu, a observar ao relento...
Eu, a observar ao relento
Sinto o movimentar do vento
Tocar com delicadeza a face
Banhada das lágrimas
De um simples momento
Que mudou meu pensamento
Eu, somente a chorar
Pois estou a lembrar
Das coisas que no esquecimento
Já deveriam estar
E este brisar tremendo
Vem me consolar
Eis-me nova criança!-
Penso: Isto deve acabar!-
Mais eis que vem o vento
No meu ouvido ao relento:
-Isto não há de terminar,
Ainda há esperança!