ACONTECÊNCIA

NESSE INSTANTE PERCEBO UMAS ONDAS SONORAS ADENTRAREM MEUS TÍMPANOS, MELODICAMENTE, INSTIGANDO, ASSIM, SENTIDOS E SENTIMENTOS DO ÂMAGO DE SER.

SÃO TOQUES SEM PALAVRAS, MAS VERBALIZAM CORES E PERFUMES QUE NEM A INTENSIDADE DE TODOS OS OLHARES CONSEGUE APANHAR SE NÃO SE VOLTAREM PARA O BRILHO QUE DE LÁ SE IRRADIA.

ESTRIDENTE, CONFESSA: TERNURA DE LUTA QUERENDO UMA VIDA DE VIVER.

SOLÍCITO, ESTOU TENTANDO CONEXÕES NAS ABSTRAÇÕES À FRENTE QUE ME LEVAM AOS NÃO LUGARES, MAS, TANGEM A IDÉIA DO PRATICAR QUERER ESTAR. QUERER QUERENDO VOLTAR A TER O QUE NÃO HAVIA TIDO, TENDO.

AO FUNDO, SOAM ONDAS DE ONDAS DO MAR COMPASSADAS PELOS RISOS DESNUDOS DAS GAIVOTAS QUE PEDEM, POR TAMBÉM, VOLTA DE OLHARES!

PARECE TER UM SOL POENTE, QUENTE QUE VENTILA A VIDA NÃO LIDA, NAS GOTAS DE EXISTÊNCIA EMBALADAS POR ONDULAÇÕES, QUE SOPRADAS, TOCAM OUVIDOS INERTES, PERDIDOS DE SENTIDO, ENSSURDECIDOS POR CRISTAIS ABISSAIS, QUERENDO O QUERER QUISTO CADA VEZ MAIS.

DAS CORDAS DO VIOLÃO DESLIZAM OS DEDOS: QUE FRÁGEIS! PORÉM NÃO SENTEM MAIS O SABOR.

QUANTA FALTA SE TEM DE ENERGIA DE VIDA!

QUANTA ENERGIA DE VIDA AS ONDAS ME FIZERAM REPORTAR!

O SOL NÃO PODE SER CÉU, MAS O CÉU PODE SER SOL, OU NÃO SERÁ ASSIM?

FOI ASSIM QUANDO NÃO TIVE MEDO E PUDE VER OS “PERIGOS DA VIDA”.

GAIVOTAS ARRANCAM VIDA DA VIDA.

E A MÚSICA TERMINA PROLONGANDO ONDAS, ABRINDO-SE PARA O VIVER DE OUTRAS VIDAS!