Delírio Súbito Dedicado ao Pranto.

Radiante como a purpura cor do por do sol,

Embalada pelas cantigas de teus antigos pesadelos,

Concedestes ao teu frágil coração de plástico,

A moldura mais bela que compusesses.

Atravessando o delírio febril de tua veste (Corpo).

Confeccionastes a mais bela homenagem ao teu pranto.

Não é canto, amor ou poesia,

Isto que tua verdade torna mentira,

O riso frio que oculta teu olhar,

A armadura mais bela que esconde teu corpo.

Serias um anjo,

Se não fosses humano,

Se não traísse a ti mesmo, por uma falsa felicidade,

Contentar-se com o que é bom,

É seguir o fluxo que o rio lhe propõe.

Não escondas teu olhar, por a intensidade da sua cor,

Mais belo é o feio que se torna verdadeiro,

Do que a beleza que maquia a mentira.

Não me importa que sejas belo,

Ou eterno como os mistérios de teus olhos,

Quero que mostre-me teu pranto mais doloroso,

Pois assim saberei como é a face que escondes.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 19/01/2012
Reeditado em 19/01/2012
Código do texto: T3449896
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