Nunca mais quis crer no que cria,
cri que creste e enganei-me redondamente...
Não era o Credo que eu queria
nem o Credo de tua fantasia,
sequer da minha...
Simplesmente nem cremos
no crime que cometemos,
anarquismo-monarquista...
Em crermos no que creríamos...
Não fomos porque não íamos,
nem tínhamos porque ir...
Nisso de crer
pode haver o "ver" pra crer...
Isso de ver
pode haver o "crer" pra ver...
Acho que somente vemos o que cremos...
O que queremos ver
na passividade do nosso "ser",
é o que cremos sem comprometer...
Desde criança creio
que crês
no que alguém crê...
Não cremos
no que credes...
Nem todos crêem!
Enfim, só se faz real
o que cremos pra fazer valer
num intenso interno carnaval...