QUESTÃO DE CRENÇA!

Nunca mais quis crer no que cria,
cri que creste e enganei-me redondamente...

Não era o Credo que eu queria
nem o Credo de tua fantasia,
sequer da minha...

Simplesmente nem cremos
no crime que cometemos,
anarquismo-monarquista...

Em crermos no que creríamos...
Não fomos porque não íamos,
nem tínhamos porque ir...

Nisso de crer
pode haver o "ver" pra crer...
Isso de ver
pode haver o "crer" pra ver...

Acho que somente vemos o que cremos...
O que queremos ver
na passividade do nosso "ser",
é o que cremos sem comprometer...

Desde criança creio
que crês
no que alguém crê...

Não cremos
no que credes...
Nem todos crêem!

Enfim, só se faz real
o que cremos pra fazer valer
num intenso interno carnaval...

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 19/01/2012
Reeditado em 19/01/2012
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