Minhas Janelas da Alma
“...o que é uma coisa bela?
o amor é cego
ray charles é cego
stevie wonder é cego
e o albino hermeto não enxerga mesmo muito bem...
(...)não olho pra trás mas sei de tudo
cego às avessas, como nos sonhos, vejo o que desejo...”
Fragmentos de O Estrangeiro-Caetano Veloso
Posso ver e isso é maravilhoso!
Eu vejo e certamente
vejo para além
do que pode ser visto.
Minha alma e meu coração
influenciam o que vejo.
E assim, o que sinto pode não ser
a realidade do olhar
de outros que veem o que vejo.
Sinto também o que não vejo,
mas o que meu coração
toca com os olhos da poesia e
minha alma deseja.
A sensibilidade,
esse olho de ver por dentro,
“olha” a essência e
deve enxergar
para além do óbvio.
E isso me faz pensar
o que me inspira
não é somente que vejo,
mas o que sinto e
desejo...
Reedição.Fiz esse poema depois que vi o Filme-documentário Janela da Alma(Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundohttp://www.recantodasletras.com.br/resenhasdefilmes/1570397 ), e dediquei-o a Antônia Zilma, nossa amiga Tonha, que me comoveu com sua dor no texto MAIO NUNCA MAIS FOI O MESMO...http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/1569460
“...o que é uma coisa bela?
o amor é cego
ray charles é cego
stevie wonder é cego
e o albino hermeto não enxerga mesmo muito bem...
(...)não olho pra trás mas sei de tudo
cego às avessas, como nos sonhos, vejo o que desejo...”
Fragmentos de O Estrangeiro-Caetano Veloso
Posso ver e isso é maravilhoso!
Eu vejo e certamente
vejo para além
do que pode ser visto.
Minha alma e meu coração
influenciam o que vejo.
E assim, o que sinto pode não ser
a realidade do olhar
de outros que veem o que vejo.
Sinto também o que não vejo,
mas o que meu coração
toca com os olhos da poesia e
minha alma deseja.
A sensibilidade,
esse olho de ver por dentro,
“olha” a essência e
deve enxergar
para além do óbvio.
E isso me faz pensar
o que me inspira
não é somente que vejo,
mas o que sinto e
desejo...
Reedição.Fiz esse poema depois que vi o Filme-documentário Janela da Alma(Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundohttp://www.recantodasletras.com.br/resenhasdefilmes/1570397 ), e dediquei-o a Antônia Zilma, nossa amiga Tonha, que me comoveu com sua dor no texto MAIO NUNCA MAIS FOI O MESMO...http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/1569460