Metamorfose (corpo poético).

Vagando com um verso

Que ultrapassa os séculos,

E se torna imortal e intocável,

Maior que a morte e a eternidade,

Me fiz poesia.

Meu corpo não passava de uma breve morada,

Das manifestações mais divinas de minha literatura,

Um ser fantástico preso na brevidade da vida,

Mostrando a grandiosidade do meio entre o inicio e o fim.

Uma vez ouvi falar que o corpo verídico do homem,

É aquele onde ele grava sua memória.

O meu edifiquei em minha poesia.

Onde sei que me tornarei imortal.

Onde dor, solidão, frio e medo,

São pequenas palavras que constroem algo mais, e belo.

Como a insípida luz da vela no fim,

Ou o sopro suave da manhã de verão,

Estarei sempre presente, como algo oculto, mas existente,

Se fazendo sempre, passado, presente e futuro.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 18/01/2012
Reeditado em 18/01/2012
Código do texto: T3447393
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