Vida de Poeta
Ser poeta é saber sofrer de amor
é saber encontrar em meio ao terreno baldio
a dádiva divina do perfume de uma flor
é silenciar a dor que abriga forte no peito
E em versos verter sangue pisado de dores
é ser palhaço no picadeiro da vida
e Augusto dos Anjos na solidão de seus pensamentos
É viver a loucura
Do amor a eterna procura
é sonhar acordado e dormir em pesadelos
é trocar o dia pela noite
pois sob a cumplicidade da lua
é que seu coração se derrama em versos
É acreditar sempre no que é incrível
é defender a volúpia que abrasa o corpo
e sufocar a angustia que possui sua alma
É reviver na mente os momentos da vida
dando ao tom cinza uma roupa colorida
Que aos outros pareça bela fantasia
É vestir-se de máscaras de um carnaval interminável
Enquanto o coração é apenas quarta-feira de cinzas
é decantar a alegria dos passistas
Sem jamais ter pisado na avenida
É viver de tal forma louca e intensamente
que finja não ser dor, a dor que deveras sente.
Ser poeta é saber sofrer de amor
é saber encontrar em meio ao terreno baldio
a dádiva divina do perfume de uma flor
é silenciar a dor que abriga forte no peito
E em versos verter sangue pisado de dores
é ser palhaço no picadeiro da vida
e Augusto dos Anjos na solidão de seus pensamentos
É viver a loucura
Do amor a eterna procura
é sonhar acordado e dormir em pesadelos
é trocar o dia pela noite
pois sob a cumplicidade da lua
é que seu coração se derrama em versos
É acreditar sempre no que é incrível
é defender a volúpia que abrasa o corpo
e sufocar a angustia que possui sua alma
É reviver na mente os momentos da vida
dando ao tom cinza uma roupa colorida
Que aos outros pareça bela fantasia
É vestir-se de máscaras de um carnaval interminável
Enquanto o coração é apenas quarta-feira de cinzas
é decantar a alegria dos passistas
Sem jamais ter pisado na avenida
É viver de tal forma louca e intensamente
que finja não ser dor, a dor que deveras sente.